O Circo de Fernand Léger

A State of the Art apresentou no NorteShopping a exposição "O Circo", reunindo 51 obras do mestre cubista Fernand Léger, uma das figuras mais marcantes da arte moderna do século XX. Destaque para a rara série homónima de 1950, considerada uma das obras-primas da história do livro de artista, com apenas 280 edições existentes em todo o mundo.

Em colaboração com a Biblioteca Nacional de Portugal, o Museu Calouste Gulbenkian e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, a exposição foi enriquecida com obras de artistas portugueses como José de Guimarães e Almada Negreiros, bem como trabalhos contemporâneos de Alexandre Rola e David Oliveira, todos inspirados no universo circense.

Com curadoria espacial do Atelier FAHR 021.3, que desenhou uma instalação em forma de estrela de sete pontas inspirada numa tenda de circo, a mostra contou com o apoio institucional de Jorge Barreto Xavier, ex-Secretário de Estado da Cultura, que destacou a forma singular como Léger reinventou o imaginário das artes circenses.

PERFORMANCES

CIRCENSES

No âmbito da exposição, a State of the Art convidou o Instituto Nacional de Artes do Circo (INAC) a apresentar três performances inspiradas no novo circo, o circo contemporâneo.

A primeira performance, “ARO”, foi uma criação única e especial para a inauguração da exposição, tendo como ponto de partida o trabalho do pintor Fernand Léger, e contou com a participação de Rui Paixão, o primeiro palhaço português a integrar o Cirque du Soleil.

Com a vontade de fomentar a arte circense a nível internacional, a companhia italiana Fabbrica C foi convidada a decifrar a linguagem de Léger e a proporcionar um espetáculo de acrobacia aérea, alternado de malabarismo e humorismo.

No fecho da exposição e comemoração do 20.º aniversário do NorteShopping, o INAC voltou a “subir ao palco” com o espetáculo “Plaina”, uma atuação de circo contemporâneo que retrata o quotidiano de uma sociedade ribeirinha.

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